Deus Jesus Salvação

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O arrebatamento da igreja

Arrebatar significa “arrancar”, “tirar por força”, “levar”. A palavra “Arrebatamento” não aparece na Bíblia; no entanto, o CONCEITO é claramente ensinado nas Escrituras Sagradas. O Arrebatamento da Igreja é o evento no qual Deus REMOVE todos os cristãos da terra para abrir caminho para o Seu justo julgamento, que será derramado sobre toda a terra, durante o período da Grande Tribulação. Cuidado para não confundir Tribulação com Grande Tribulação. Tribulação diz respeito a catástrofes isoladas; já a Grande Tribulação, é um período de males e catástrofes que afetará o MUNDO INTEIRO. O arrebatamento é descrito em 1 Tessalonicenses 4:13-18 e 1 Coríntios 15:50-54. Após o arrebatamento, teremos o desenrolar da 70ª semana (de anos – ver Levítico 25:8) de Daniel, descrita em Daniel 9:24-27, que corresponde aos 7 anos da Grande Tribulação. Ninguém sabe quando será o arrebatamento (Mateus 24:36; Mateus 24:42); POR ISSO, DEVEMOS ESTAR SEMPRE PRONTOS. O arrebatamento será muito rápido, num abrir e fechar de olhos (1 Coríntios 15:52) e após o arrebatamento, iniciar-se-á o período da Grande Tribulação, onde se dará uma crise mundial sem precedentes que levará as nações a desejarem um líder mundial (Anticristo). Haverá necessidade de que seja assim, para que o mundo concorde em se submeter à liderança que será oferecida pelo Anticristo. Ele se estabelecerá devido uma proposta de paz mundial, que ele fará e será aceita. COMO SERÁ O ARREBATAMENTO? Em 1 Tessalonicenses 4:15-17 está escrito: “Dizemos-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, de modo algum precederemos os que já dormem. Porque o Senhor mesmo descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos seremos arrebatados juntamente com eles, nas nuvens, ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor.” • O arcanjo soará a trombeta. • O Senhor descerá do céu. • Os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro. • Nós sermos transformados: receberemos um corpo incorruptível, revestido de glória (1 Coríntios 15:52-55). • Nós seremos arrebatados nas nuvens e iremos ao encontro do Senhor nos ares. SINAIS QUE ANTECEDERÃO O ARREBATAMENTO Embora ninguém saiba o dia em que ocorrerá o Arrebatamento da Igreja, a Bíblia menciona alguns sinais que ocorreriam antes do Arrebatamento. Estes sinais são: • Falsos cristos (Mateus 24:4-5). • Falsos profetas (Mateus 24:11). • Multiplicação da iniqüidade (Mateus 24:12). • Guerras (Mateus 24:6-7). • Fome (Mateus 24:7). • Terremotos (Mateus 24:7). • Bramido do mar e das ondas (Lucas 21:25). • Multiplicação da ciência (Daniel 12:4). • Pestes (Lucas 21:11). • Apostasia, ou seja, abandono da fé (1 Timóteo 4:1-4). • O Evangelho será pregado no mundo inteiro (Mateus 24:14). • Quanto ao fato do Evangelho ser pregado no mundo inteiro, vale salientar que, atualmente, milhões de pessoas ainda não ouviram sobre Jesus, principalmente nos países que fazem parte da chamada Janela 10/40. RAZÕES PARA CRERMOS NO ARREBATAMENTO DA IGREJA • Os sinais têm se cumprido. • Em Apocalipse 3:10 temos a promessa de que Deus nos guardará da provação que há de vir sobre o mundo inteiro. • Deus é Justo e por isso, não permitirá que o Seu povo sofra junto com aqueles que rejeitaram a Cristo e que, por consequência, sofrerão no período da Grande Tribulação. EU SOU PRÉ – TRIBULACIONISTA E PRÉ – MILENISTA, POIS CREIO QUE: • A Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação. • A Grande Tribulação é a última das 70 semanas de Daniel 9:24-27. • A Igreja não está destinada a ira, como podemos ver em Romanos 5:9, que nos diz o seguinte: “Logo muito mais, sendo agora justificados pelo Seu sangue, seremos por Ele salvos da ira”. Em 1 Tessalonicenses 5:9 está escrito: “Porque Deus não nos destinou a ira, mas para alcançarmos a salvação por nosso Senhor Jesus Cristo”. • A Grande Tribulação virá antes do Milênio. DIFERENÇAS ENTRE O ARREBATAMENTO E A SEGUNDA VINDA DE CRISTO. O Arrebatamento é quando Jesus retorna para remover a Igreja (todos os seguidores de Cristo) na terra. Os cristãos que já morreram serão ressuscitados e, juntamente com os cristãos que ainda vivem, vão se encontrar com o Senhor no ar. Isto acontecerá a qualquer momento, em um piscar de olhos. A Segunda Vinda é quando Jesus retorna, após a Grande Tribulação, para derrotar o anticristo, destruir o mal e estabelecer o seu reino milenar. O Milênio ou Reino Milenar de Cristo é o período em que Cristo irá reinar na terra, durante mil anos, período este em que Satanás e seus demônios estarão aprisionados, conforme Apocalipse 20:1-3. ARREBATAMENTO: • Será em segredo, ou seja, não será para todos os seres humanos; será somente para os cristãos (Mateus 24:36). • Cristo vem para a Igreja (1 Tessalonicenses 4:17). • Será antes da Grande Tribulação. • Jesus vem nos ares (1 Tessalonicenses 4:17). • Somente os santos (cristãos) poderão vê-Lo (1 Tessalonicenses 4:17). • Os incrédulos serão deixados (Mateus 24:40). • Ocorrerá em todo o planeta. SEGUNDA VINDA: • Será pública (Apocalipse 1:7). • Cristo vem com a Igreja (Judas 14). • Após a Grande Tribulação (Mateus 24:29-30). • Jesus pisará no Monte das Oliveiras (Zacarias 14:4). • Todo olho O verá (Apocalipse 1:7). • O Arrebatamento será invisível para os ímpios; na Segunda vinda, todo olho O verá. O Arrebatamento e a Segunda Vinda embora sejam semelhantes, são eventos separados. Os dois envolvem Jesus retornando. No entanto, precisamos ter em mente de que ambos são eventos distintos entre si. Cuidado para não confundir. Leia este estudo e examine a Bíblia. Tenha uma opinião bastante sólida sobre estes assuntos tão polêmicos e que Deus os abençoe.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Jejum e oração


Jejum e Oração - Preparando-se para Vencer
DEFINIÇÃO DE JEJUM:
1. Abstinência ou abstenção total ou parcial de alimentação em determinados dias, por penitência ou prescrição religiosa ou médica.
2. Estado de quem não come desde o dia anterior.
POR QUE É IMPORTANTE? A BÍBLIA ENSINA:
O principal motivo do jejum é dar atenção especial às necessidades da alma. É buscar uma comunhão mais íntima com Deus, em estado de humildade e submissão à Sua excelsa e soberana vontade. Não é sacrifício em troca de bênçãos. É um momento em que devemos dirigir as nossas energias espirituais para uma comunicação mais íntima com Deus, confissão de nossos pecados e um desejo sincero de achegarmos a Deus. Consagrando mais as nossas vidas através da oração.

Joel 2: 12,13. Ainda assim, agora mesmo diz o Senhor: convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto".
VEJAMOS ALGUNS EXEMPLOS DE COMO É O JEJUM BÍBLICO:
1. BUSCAR A ORIENTAÇÃO DE DEUS
O jejum é uma prática religiosa adotada desde a antigüidade. A primeira vez que o verbo jejuar está registrado na Bíblia, encontra-se em Juízes, 20:26. E referese a um jejum que o povo de Israel fez, na busca por uma orientação e direção de Deus durante uma guerra entre as tribos irmãs de Israel e Benjamin, impulsionada pela morte de um levita israelita.
2. ARREPENDIMENTO
Em l Samuel 7:6 o povo de Israel, exortado por Samuel, se derramou perante o Senhor. O povo jejuou e se propôs a retirar do meio de si os deuses estranhos Baal e Astarote 1 e voltar-se novamente para o Senhor. Desta forma, Samuel foi o instrumento usado por Deus para exortar o povo ao arrependimento dos pecados e a uma mudança de atitude.

3. CONFORTO ESPIRITUAL E RENOVO
Em 2 Crônicas 20:3 a nação de Israel estava frente a frente com o desastre: uma multidão de moabitas e amonitas pretendiam guerrear contra o rei Josafá. Tremendo e temendo, o rei foi buscar a Deus e apregoou um jejum em todo o reino naquele dia. Em sua oração o rei:
• Reconheceu que só de Deus vem a salvação;
• Procurou as misericórdias de Deus porque o seu povo também era o povo de Deus;
• Reconheceu que Deus estava no controle de tudo;
• Louvou e glorificou ao Senhor e encontrou conforto em suas promessas;
• Confessou total dependência do Senhor para alcançar livramento.
4. ANTES DE REALIZAR ALGO
A jornada de Esdras e dos que o acompanhavam rumo a Jerusalém (relatada no capítulo 8:21 do livro de mesmo nome) foi interrompida quando ele percebeu a ausência de levitas 2 entre o grupo.
Esdras e o povo viajaram aproximadamente 1440 quilômetros a pé por um território perigoso e difícil que durou aproximadamente quatro meses. Sob estas circunstâncias Esdras apregoou um jejum como sinal de humilhação diante de Deus. Todos oraram para que Deus lhes guiasse pelo caminho com segurança.
Este líder nos ensina que quando colocamos Deus em 1º lugar, estamos nos preparando bem para qualquer situação desafiadora que surgir.
5. INTERCESSÃO
Neemias lideraria o terceiro grupo de exilados com destino a Jerusalém. Neemias recebeu a notícia da situação do seu povo e da calamidade na qual se encontrava a sua cidade natal:
• A cidade estava indefesa e sem muros;
• As pessoas estavam na miséria;
• Haviam perdido seu próprio idioma, rei, exército e identidade;
• Não tinham um líder.
A Bíblia diz (Neemias 1:4) que após ouvir esta triste notícia Neemias sentou-se, chorou, lamentou por alguns dias, jejuou e orou perante o Senhor, clamando perdão pelos pecados cometidos por seu povo.
6. FORTALECIMENTO
Em Mateus 17:21 o nosso Senhor Jesus Cristo refere-se a um outro jejum, de FORTALECIMENTO ESPIRITUAL, para enfrentar certa casta de demônios, que só pode ser expulsa à força de muita oração e jejum.
O JEJUM QUE NÃO AGRADA A DEUS:
O falso jejum é aquele envolto num ritual religioso, que aparenta devoção. O falso jejum é vivido por aqueles que se esquecem de exercitar a misericórdia, a compaixão, o amor aos oprimidos. Tais pessoas continuam no seu estilo de vida pecaminoso, guardando em seu coração pecados não perdoados (Isaías 58:3).
O JEJUM PARA DEUS:
Em Zacarias,7:5 encontramos uma advertência do próprio Deus em relação aos jejuns que fazemos. Quase todos os jejuns que estamos habituados a fazer são feitos para nós mesmos. Para pedir alguma coisa a Deus, para agradecer por alguma graça alcançada, para interceder por alguma causa ou pessoa, para se fortalecer para enfrentar os embates da vida diária, etc. Todos jejuns feitos em causas pessoais não são feitos especialmente para Deus.
O jejum feito exclusivamente para Deus é aquele em que nos privamos, por um tempo, de alguma coisa ou de alimentação, apenas em adoração ao Deus TodoPoderoso. Esse é para Ele, os outros são para nós mesmos.
QUANDO DEVEMOS JEJUAR?
A Bíblia nos fala de circunstâncias específicas onde o jejum era apropriado. Circunstâncias estas que podem acontecer em nossas vidas hoje:
1. Momentos para BUSCAR A DIREÇÃO E ORIENTAÇÃO DE DEUS;
2. Momentos para o ARREPENDIMENTO;
3. Momentos para buscar CONFORTO E RENOVO ESPIRITUAL;
4. Momentos para pedir a direção de Deus ANTES DE REALIZAR ALGO;
5. Momentos para exercitar a INTERCESSÃO pela Igreja, pelo povo, pela pátria,
6. Momentos para buscar FORTALECIMENTO ESPIRITUAL.
O QUE DEVEMOS FAZER ENQUANTO JEJUAMOS?
1. Orar: "Voltei o meu rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e rogos, com jejum, e saco e cinza" (Daniel 9:3).
2. Confessar pecados: "E no dia vinte e quatro deste mês se ajuntaram os filhos de Israel com jejum e com sacos, e traziam terra sobre si. E a geração de Israel se apartou de todos os estranhos, e puseram-se em pé, e fizeram confissão dos seus pecados e das iniqüidades de seus pais". (Neemias 9:1-2).
3. Ler as Sagradas Escrituras: A oração comunica os nossos pensamentos a Deus e Ele se comunica conosco através da Sua Bendita e Santa Palavra, a Bíblia Sagrada. "Entra pois tu, e lê pelo rolo (pergaminho) que escreveste da minha boca as palavras do Senhor aos ouvidos do povo, na casa do Senhor, no dia do jejum; e também aos ouvidos de todo o Judá, que vem das suas cidades, a lerás". (Jeremias 36:6).
4. Não devemos demonstrar tristeza ou desânimo. "Porém tu, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, para não pareceres aos homens que jejuas, mas a teu Pai que está em oculto, te recompensará". (Mateus 6:17-18).
BENEFÍCIOS DO JEJUM E DA ORAÇÃO:
• Aumenta o poder do nosso testemunho e das orações;
• Rompe com as vicissitudes da carne;
• Renova o espírito de humildade, submissão e comprometimento com Deus;
• Estimula a obediência e o fervor espiritual;
• Abre-nos as portas para que Deus estabeleça em nós o Seu grande propósito e a Sua soberana vontade,
• E sempre aqueles que quiserem sentir e transmitir um fortíssimo impacto do Evangelho estarão envolvidos neste significativo ministério do Jejum e Oração.
1 Baal considerado o deus do trovão e das chuvas, por esta razão acreditavam que ele controlava a vegetação e a agricultura Astarote era adorada como a deusa do amor e da guerra, na Babilônia chamada de Istar e na Grécia de Afrodite. (ALMEIDA, Versão Revista e Corrigida – Life Application Study Bible 1988, 1989, 1990, 1991, 1993 e 1996 por Tyndale House Publishers, Inc Wheaton, IL 60189, EUA.)
2 Membros da tribo de LEVI. Os levitas ajudavam os sacerdotes nos serviços do TABERNÁCULO (Números 3:5-13) e, depois, doTEMPLO (2 Crônicas 8:14).
BIBLIOGRAFIA
Digital, L. (© 1999 Sociedade Bíblica do Brasil 2005 Versão eletrônica). Dicionário da Bíblia de Almeida – 2a Edição. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil.
João Ferreira de Almeida Versão Revista e Corrigida. (1988, 1989, 1990, 1991, 1993 e 1996).
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. Wheaton, EUA: Tyndale House Publishers.
Site - Igreja Evangélica Missão Boas Novas.
Estudos Pr. Otoniel F. Menezes
Edonir Lemos e Heloise Nunes são um jovem casal Batista do Sétimo Dia da cidade de Garuva-SC. São alunos exemplares do TIME (Treinamento Ministerial por Extensão

Texto fora do contexto


Um casal de noivos diante do pastor, que lê para a celebração do casamento, Lc 23, 34. Pai, perdoa-lhes pq eles não sabem o que fazem. Isso para demonstrar o perigo de se usar texto fora do seu contexto. Sabemos-nos pelo contexto que quando “Jesus disse Pai, perdoa-lhes porque eles não sabem o fazem...” (Lucas 23:34) ele estava se referindo aqueles que o estavam crucificando e não aos noivos. Sei que é risível, mas ao mesmo tempo preocupante, posto que isso vem acontecendo dentro da igreja por impostores que não tem de fato compromisso com a Palavra de Deus.
Desde a minha época de faculdade que venho ouvindo a frase: “Texto fora do contexto é pretexto para uma heresia”. E de fato isso é uma grande verdade. As pessoas decoram uma série de versículos e os verbalizam adequando-os no seu contexto, mas se esquecem que o escritor o registrou em outro contexto. E isto é mais comum do que se pode imaginar.
Vez por outra ouço na igreja: “Tudo posso naquele que me fortalece”. Este versículo fora do contexto é ma frase triunfalista, de alguém que pode conquistar seus alvos, que pode obter todas as coisas. Por esta razão, este versículo é o mais repetido pelos pregadores da teologia da prosperidade, que apregoam a idéia do super crente. “Você pode ter saúde, você pode ter dinheiro, você pode ter sucesso... tudo posso naquele que me fortalece!”
Mas será que era essa a intenção de Paulo quando registrou tais palavras? Vejamos o contexto: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de escassez; tudo posso naquele que me fortalece. Todavia, fizestes bem, associando-vos na minha tribulação.” (Filipenses 4:11-14)
Paulo estava dizendo que: quer eu seja humilhado, quer eu seja honrado, quer eu esteja na fartura, quer eu esteja na fome, quer eu esteja na abundância, quer eu esteja na escassez, “tudo posso naquele que me fortalece”. Em outras palavras ele estava dizendo “tudo posso suportar”.
Outro bastante usado é: “Somos mais do que vencedores”. Usado fora de seu contexto, esta frase transmite a falsa idéia de que a vida do crente “é só vitória”, como costumam dizer alguns. Mas o apóstolo Paulo especificou em quais situações é que somos mais do que vencedores. O versículo completo diz o seguinte: “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” (Romanos 8:37). “Em todas estas coisas...” Quais coisas? A resposta, bem como o entendimento para este versículo, está em seu contexto:
"Quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, ou a angústia, ou a perseguição, ou a fome, ou a nudez, ou o perigo, ou a espada? Como está escrito: Por amor de ti somos entregues à morte todo o dia: fomos reputados como ovelhas para o matadouro. Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou.” (Romanos 8:35-37)
Ao contrário de uma vida isenta de lutas e sofrimento, o apóstolo Paulo declara que somos mais do que vencedores nas seguintes circunstâncias: Tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, ou espada. E, qual a nossa vitória, em meio a tantas adversidades? Novamente, o contexto nos responderá:
“Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade, nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus, que estáem Cristo Jesus, nosso Senhor!” (Romanos 8:37-39)
A nossa grande vitória é não duvidar deste amor que Deus tem por nós, provado em nosso Senhor Jesus Cristo. Ainda que venha tribulação, angústia, perseguição, fome, nudez, perigo, ou mesmo a morte, nada poderá nos poderá separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor!
Analisaremos agora um grande chavão quem tem muito apreço por parte de muitos impostores. “Não toqueis nos meus ungidos” (Salmos 105:15). Quando olhamos numa primeira vista sem levar em conta o seu contexto nos parece que de fato esse texto é uma regra geral. Mas, será mesmo?
Não há nenhuma dúvida que o texto em questão bem como o seu contexto esta relatando acerca dos patriarcas, os ungidos do Senhor. Uma vez que o título de “ungido do Senhor” é tipicamente usado no Antigo Testamento, aos reis de Israel (1 Reis 12:3-5; 24.6-10; 26.9-23; Salmos 20:6; Lamentações 4:20) e aos patriarcas, em geral (1 Crônicas 16:15-22).
É importante lembrar, que nem todos que afirmam ser “ungidos” de fato os são. Posto que o próprio Jesus disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! Entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus” (Mateus 7:21). O Apostolo Paulo verbalizou ainda “E, quanto àqueles que pareciam ser alguma coisa, esses, digo, que pareciam ser alguma coisa, nada me comunicaram” (Gálatas 2:6).
É claro que a Bíblia apóia o pensamento de que o Senhor cuida dos seus servos e os protege (1 Pedro 5:7; Salmos 34:7). Mas, isso se aplica aos que verdadeiramente são ungidos, e não aos que parecem, pensam ou dizem sê-lo (Mateus 23:25-28; Apocalipse 3:1; 2.20-22). Afinal, “O Senhor conhece os que são seus, e qualquer que profere o nome de Cristo aparte-se da iniqüidade” (2 Timóteo 2:19).
Diante do exposto, existem muitos impostores se escondendo atrás desse bordão a fim de intimidar questionamentos acerca de suas falsas doutrinas. Ademais, o texto se refere a danos físicos. Portanto, continuarei julgando e antes que alguém se levante para dizer que não cabe a nós julgar eu digo:
Existem dois tipos de julgamento, a saber, o julgamento calunioso – condenado pela bíblia (Tiago 4:11; Mateus 7:1) e julgamento com o sentido de discernir, examinar e combater o erro (João 7:24; Tito 1:10-11; 1 João 4:1; 1 Coríntios 14:29; 1 Tessalonicenses 5:21; Apocalipse 2:20; 1 Coríntios 2:15; Isaías 5:20). Por isso eu digo, aos que dizem ser ungidos do Senhor, eu não tolero Jezabel mulher que se diz ser profetiza...(Apocalipse 2:20)
Acordem!! Já passou da hora de nos levantarmos e nos posicionarmos contra esses falsos mestres e profetas que tem se levantado. Não podemos tolerar essas “Jezabeis”
IB7graça maior

Idolatria

A sua terra está cheia de prata e de ouro, e não têm conta os seus tesouros; também está cheia de cavalos, e os seus carros não têm fim.
Também está cheia a sua terra de ídolos; adoram a obra das suas mãos, aquilo que os seus próprios dedos fizeram.
Com isso, a gente se abate, e o homem se avilta; portanto, não lhes perdoarás.
Os ídolos serão de todo destruídos.
Então, os homens se meterão nas cavernas das rochas e nos buracos da terra, ante o terror do SENHOR e a glória da sua majestade, quando ele se levantar para espantar a terra.
isaías cap 2; vers 7,8,9, e 18,19

Crer na palavra

Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre. 1 João 2:16, 17.

Muitos que professam crer na palavra de Deus parecem não compreender a enganosa atuação do inimigo. Não reconhecem que está próximo o fim do tempo; sabe-o, porém, Satanás; e enquanto o homem dorme, ele atua. A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos, e a soberba da vida estão controlando homens e mulheres. Satanás está em atuação, mesmo entre os filhos de Deus, a fim de causar desunião. O egoísmo, a corrupção e o mal de toda sorte, estão se apoderando firmemente dos corações. Muitos negligenciam a preciosa palavra de Deus. Uma novela ou livro de contos monopoliza a atenção e fascina a mente. Aquilo que excita a imaginação é devorado rapidamente, ao passo que é posta de lado a Palavra de Deus.

Casamento


“Assim deu Jesus início aos seus sinais em Caná da Galileia, e manifestou a sua glória; e os seus discípulos creram nele.” (João 2:11)
Curiosamente Jesus fez seu primeiro sinal (milagre) em um casamento. Mesmo não querendo forçar a barra a respeito, temos de admitir que oportunidades haviam para que fosse em outras situações, por exemplo no templo ou em qualquer outra festividade mais “espiritual”.
Mas é justamente nisso que creio estar a chave do entendimento do fato: o casamento é sim um ato espiritual, ainda que alguns discordem. A união de um homem e uma mulher foi idealizada por Deus no jardim do Éden e abençoado como forma de propagação da espécie humana pelo planeta. Foi criado pelo Senhor para que homem e mulher se complementassem como pessoas, mesmo sem ter filhos. Foi a forma que Deus decidiu que os seres humanos se relacionariam na mais profunda intimidade, e não me refiro apenas ao relacionamento físico. Deus criou o casamento, quer gostemos dele ou não.
Jesus frequentava casamentos, isso fica patente. Seus pais frequentavam casamentos. Milagres aconteceram em casamentos nos dias do Senhor Jesus encarnado. O que podemos concluir sobriamente é que o casamento não é algo do Antigo Testamento, não é algo que Deus deixou de lado, não é algo para ser negligenciado ou esquecido. Mais do que nunca em nossos dias é lugar de milagre, como foi naqueles dias de João 2. O milagre pode ser na festa ou depois dela, mas nossos casamentos carecem de milagres.
Mas o que me parecer ser o ponto chave é que poucos se importam ou se apercebem de que o milagre vem com a presença de Jesus. Sem ele no casamento, seja na festa ou depois dela, os milagres serão apenas histórias.
Quem sabe não seja este o momento de você, de fato e não só de palavras, colocar Jesus no seu casamento? Talvez você seja solteiro e nunca tenha pensado nisso, então inclua no plano. Talvez você tenha passado da idade de pensar nisso, mas ainda é tempo pelo menos de ajudar os mais jovens. Sempre é tempo de milagre, desde que Jesus esteja convidado e presente.
“Senhor, eu não compreendo algumas coisas sobre o casamento, mas com toda certeza eu preciso de Jesus no meu relacionamento conjugal. Eu quero que Ele seja o convidado de honra diariamente. Ajuda-me a colocar isso em prática.”
Mário Fernandez
O Mestre foi ao monte das Oliveiras, e, pela manhã cedo, voltou para o templo, e todo o povo vinha ter com Ele, e, assentando-se, os ensinava. E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério.  E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando, e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes? 
Isso diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra. E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. 
Quando ouviram isso, saíram um a um, a começar pelos mais velhos até aos últimos; ficaram sós Jesus e a mulher, que estava no meio. E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe:Mulher, onde estão àqueles teus acusadoresNinguém te condenou?   E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te mulhere não peques mais  (João cap.8).
É majestosa a mensagem do Mestre. Considerem que os escribas e fariseus O abordaram com presunção, amparados pela Lei do Antigo Testamento tentando deixá-Lo em situação embaraçosa. Nascido sob a Lei, com o compromisso de cumprir a Lei (Gálatas 4.4) Ele não poderia confrontar nem tão pouco se conformar com a Lei, porque Ele mesmo é essência do amor.  
Porem, revestido de autoridade e sabedoria do ALTO, o Senhor os surpreendeu, e mandou que atirasse a primeira pedra contra a mulher, aquele que estivesse isento de pecado.
É importante observar na grandeza das Palavras do Mestre, o qual mandou que apedrejasse a pecadora, mas destacou: aquele que não tivesse pecado. Aquele que fosse íntegro, santo, purificado, e, não somente os que  não possuíssem o pecado de adultériomas  os limpos de coração.   
Os escribas e fariseus, religiosos, intransigentes cumpridores da Lei, representantes da sua integridade, poderia ser que não estivessem comprometidos com o pecado de adultério, mas estavam sobrecarregados de outros pecados, porque a Palavra diz que aquele que disser que não tem pecado é mentiroso.
Então os acusadores saíram um a um deixando a mulher só, diante do Mestre, o Único que não conheceu pecado, contudo, Ele não apedrejou a pecadora, mas  perdoou-a, porque o Senhor não veio para julgar o mundo, mas veio trazer o arrependimento ao pecador.
Agora vamos trazer a Palavra do Senhor para nós, que muitas vezes julgamos atos pecaminosos dos irmãos por terem praticado o pecado que não cometemos, porem, estamos contaminados por outras injustiças.
E o Senhor admoesta igreja:  Não julgueis, para que não sejais julgados, porque com o juízo com que julgardes sereis julgados.  
Outra particularidade interessante nesta mensagem é imaginar o quadro de terror vivido pela pecadora, a qual impiedosamente seria apedrejada até a morte, mas diante da presença do Salvador, arrependeu-se dos seus pecados e viu a glória do Pai e a transformação de uma vida de maldição em bênçãos e salvação, pela misericórdia do Senhor.
E os seus algozes, julgando serem justos, os quais interpelaram ao Mestre com arrogância, retornaram cabisbaixos e envergonhados, porque o Senhor declarou que não veio para os justos, mas veio  buscar e salvar aquele que estava perdido, porque Ele é a paz, a plenitude, a reconciliação, e em nenhum outro há salvação.   
É confortável afirmarmos que já estamos salvos depois de recebermos a Cristo como nosso Único e suficiente Salvador, e sair por aí julgando o próximo, mas precisamos ser cautelosos com isso, porque o Apóstolo Paulo, homem escolhido e ungido por Deus, nos deixou o exemplo de sabedoria e humildade, dizendo:  
A mim mui pouco se me dá de ser julgado por vós ou por algum juízo humano; nem eu tampouco a mim mesmo me julgo.   Porque em nada me sinto culpado; mas nem por isso me considero justificado, pois quem me julga é o Senhor.  
Portanto, nada julgueis, até que o Senhor venha, o qual também trará à luz as coisas ocultas das trevas e manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá de Deus o louvor.    
A Palavra exorta: És indesculpável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo.  E bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem (Romanos 2.1).
Quem és tu que julgas o servo alheio?  Mas tu, por que julgas teu irmão? Porque desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus. Assim que não nos julguemos mais uns aos outros; antes, seja o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. 
E não faleis mal uns dos outros. Quem fala mal de um irmão e julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; e, se tu julgas a lei, já não és observador da lei, mas juiz. Há só um Legislador e um Juiz, que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem? (Tiago 4.11-12).      
É indispensável relembrarmos a referência, pela qual o Senhor perdoou a mulher pecadora, como também a sua recomendação: vai-te mulher, e não peques mais.
A advertência do Senhor não deixa dúvida, a condição para herdarmos a eternidade é o arrependimento, a conversão, o nascer de novo, ser uma nova criatura lavada e remida pelo seu sangue, e não voltar à prática do pecado, porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados.  
Disse o Senhor: O justo viverá pela fé; mas, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.
Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a conservação da alma (Hebreus 10.26, 38, 39)

Permanecendo na doutrina de cristo

É fundamental que permaneçamos na doutrina de Cristo, contudo, não devemos esquecer que a carne é vulnerável e está sujeita a qualquer vento de doutrina, pois se alimenta daquilo que lhe oferece uma sensação de bem estar, ainda que fugaz.
E o Evangelho que hoje é pregado na maioria dos púlpitos, não tem outro objetivo a não ser gerar um sentimento de que está tudo bem com a alma das pessoas, ou pelo menos criar uma falsa expectativa de que tudo está prestes a melhorar.
Ouvimos constantemente frases como:  “o melhor de Deus ainda está por vir”; “hoje você não vai sair daqui da mesma forma que entrou”,... “hoje é o dia da sua benção”..., “Deus te chamou para ser cabeça e não cauda”..., “a vitória é sua meu irmão”..., “as pessoas vão olhar para você e vão dizer: eis aí um vitorioso, um vencedor”...,  etc...
Tais afirmações são dignas de aplausos e gritos por parte da multidão, que por não conhecer as escrituras, deixa-se levar pelas emoções e entusiasmos repentinos.
Imaginemos Jesus subindo em um púlpito destes e pronunciando as seguintes palavras: “aquele que quiser salvar a sua vida, terá de perdê-la...”, “... o meu reino não é deste mundo...”, “... dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus...” “... vende tudo quanto tem e dá aos pobres e terás um tesouro no céu...”, “... tome a sua cruz e siga-me...”, “... entrai pela porta estreita...”, “... o mundo vos odeia como também odiou a mim...”“ não ajunteis para vós tesouros na terra... ”etc...
De que forma responderia a multidão a este tipo de mensagem? Com aplausos? Gritos?
Certamente que não, a mensagem do verdadeiro evangelho não leva a pulos e êxtase, mas a um estado de contrição, arrependimento, confissão dos pecados e salvação do pecador que, geralmente não consegue perceber que não passa de um pobre, cego e nu, e que carece desesperadamente da graça de Jesus Cristo.
Quando o apóstolo Pedro terminou de pregar para três mil pessoas, a bíblia relata o seguinte: “ E ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, homens irmãos? E disse-lhe Pedro: arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo”. Atos 2: 37,38.
A mensagem do Reino não mudou; o que mudou foi o entendimento a respeito de quem é o dono do Reino.
“Todo aquele que prevarica, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem a Deus. Quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao Pai como ao Filho.” II João 1:9.
Louvai ao Senhor!
            Esta mensagem foi postada pela irmã Áurea Navarro na Rede Social Cristo é a Verdade.

A carne é fraca. Podemos então pecar deliberadamente?

E, voltando o Senhor para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e os advertiu dizendo: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca(Mateus 26.41).
              Há algum tempo presenciamos um famoso pregador televisivo, interpretando este versículo como se o Senhor Jesus tivesse deixado uma lacuna na Palavra, abrindo um precedente para o homem se justificar dos seus pecados, algo que é totalmente contrário à doutrina da salvação e santificação, explícita na bíblia.
Até que ponto os que ensinam sobre este texto, compreendem verdadeiramente o que Cristo disse ao afirmar que o espírito está pronto, mas a carne é fraca?
Sabemos que estudar um versículo bíblico sem considerar o seu contexto, significa, na maioria das vezes, não compreender toda a verdade nele contida, e se adotarmos essa prática em relação às escrituras sagradas, obteremos quase sempre, um resultado confuso, cometeremos falhas, e induziremos muitas pessoas ao erro.
É comum ouvirmos testemunhos de irmãos alegando terem caído no pecado devido à fraqueza da carne, inclusive citam como exemplo o apóstolo Paulo, que afirmou: Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço (Romanos 7.19).
Temos observado que, aqueles que não receberam a revelação da Palavra através do Espírito Santo de Deus, mas tentam compreendê-la pelo seu próprio raciocínio, geralmente procuram juntar um versículo daqui e outro dali, como se fosse um quebra-cabeça, até conseguir uma base bíblica que dê respaldo a uma doutrina puramente humana.
Alguém já parou para observar em que condições, Jesus declarou que a carne é fraca? Observe o contexto: Chegando o Senhor a um lugar chamado Getsêmani, disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. E lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
E, voltando para os seus discípulos, achou-os adormecidos; e os advertiu dizendo: Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca (Mateus 26.36-41).
Naquela ocasião a advertência aos seus discípulos, era unicamente para que permanecessem em constante vigília e oração, a fim de fortalecer o espírito, pois a hora em que o Senhor seria entregue às autoridades estava se aproximando, e a perspectiva, era de grande angústia e dor. Precisavam estar fortes e unirem-se ao Mestre durante as horas mais difíceis de sua vida (na carne), por isso Ele disse: ficai aqui e vigiai comigo.
Seus discípulos estavam cansados, exaustos e, debilitados fisicamente, e Jesus os encorajou, dizendo que o espírito está sempre pronto, mas a carne é fraca, dado à sua vulnerabilidade, pouca resistência e durabilidade; a carne é tendenciosa ao conforto e voltada para as coisas materiais.
O Mestre não estava apresentando aos discípulos uma justificativa para cumplicidade à prática do pecado. Ao contrário, lhes admoestou para se santificarem ainda mais; desta forma, a carne não prevaleceria sobre o espírito, e seriam fortalecidos espiritualmente para suportar toda dor e angustia que estavam prestes a vivenciar, em razão da submissão à vontade de Deus, que era oferecer em sacrifício vivo o seu único Filho para salvar o homem que estava morto na maldição dos pecados.
Mencionando o Senhor que a carne é fraca, referia-se também a si mesmo, pois sabia que era chegada sua hora, e Ele próprio sentiu a fraqueza da carne na sua natureza humana, porque era homem de dores, servo sofredor.
E, ainda que possuía uma natureza humana, o fato de estar constantemente vigilante e em comunhão com o Pai, ao qual orava sem cessar, tornava o seu Espírito forte, a ponto de vencer o pecado, deixando de lado a sua própria vontade para submeter-se incondicionalmente à vontade daquele a quem amava acima de todas as coisas.
A bíblia diz que, humanamente, Jesus era como nós: Por isso convinha que em tudo fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel Sumo Sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo (Hebreus 2.17).
Sua carne era fraca, mas o Espírito forte, por isso Ele não conheceu pecado, por tanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles (Hebreus 7. 25).
Logo, se alguém é vencido pelo pecado, não é porque a carne é fraca, mas porque o espírito do homem está fraco; este ainda não recebeu os dons do Espírito Santo do Senhor para conversão, salvação e certeza de vida eterna. Porque se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados (Hebreus 10.38).
Quando deixamos de ser homens e mulheres naturais e passamos a ser, homens e mulheres espirituais a luz das escrituras nos dizem que já não temos prazer nenhum no pecado.
Se alguém quer tomar Paulo como exemplo, deve então atentar para tudo o que ele disse, e não apenas para uma única frase. Eis aqui algumas palavras de Paulo:
- Sois vós tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, acabeis agora pela carne? (Gálatas 3.3).
- Digo, porém, andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne (Gálatas 5.16).
- Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele, porque, se viverdes segundo a carne, morrereis, mas se pelo Espírito mortificardes as obras do corpo, vivereis(Romanos 8.9).
- Porque os que são segundo a carne, inclina-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. (Romanos 8.5-13).
Isso de maneira nenhuma define que uma vez que conhecemos a graça de Jesus Cristo nunca mais cometeremos pecado algum. Mas tudo o que foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, e a verdade é que, à medida em que nos santificamos através do conhecimento de Deus e da sua Palavra, a probabilidade de pecarmos contra o Senhor é bem menor, pois o pecado entristece o Espírito de Deus profundamente (Efésios 4.30).
E por isso que Paulo insistia em dizer: Os que são de Cristo Jesus, crucificaram a carne com as paixões e concupiscências (Gálatas 5.24).
Mas alguém pode ainda questionar: E se alguém pecar?  Se alguém pecar, deve seguir a orientação que está no livro de I João 2:1: Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo.